ANUNCIAR CUSTO + BENEFICIO= LUCRO

QUER CONTRIBUIR COM NOSSO BLOG VOCÊ TERÁ VÁRIOS BENEFICIOS COMO: PERFIL, CONTATOS, WHATSAAP, ETC... NOSSO SÃO MAIS DE 4.000 VISITAS VINCULADAS DIA OK? P/ GAROTAS, TRAVESTIS GAROTOS E COROAS ENTRE EM CONTATO: garotasexynacional1@gmail.com



http:travestigarotasexynacional.blogspot.com.br

QUER FALAR CONOSCO CLIQUE ABAIXO FAÇA COMO CENTENAS DE ACOMPANHANTES ANUNCIE CONOSCO

GANHE R$$$$$$

DÚVIDAS ENTRE EM CONTATO: garotasexynacional1@gmail.com




0

EVENTOS E NOTICIAS


http://www.bhaz.com.br/wp-content/uploads/2013/09/13003_480694652038454_1984633848_n.jpg
Concurso Miss Prostituta é
destaque na programação do Festival Dia Sem Preconceito em BH


26 de
setembro de 2013 por redação
Nesta
sexta-feira (27) e no sábado (28) acontece em Belo Horizonte a segunda edição
do Festival “Dia Sem Preconceito”, uma realização do Grupo Uai Shopping com
direção artística do produtor Marcelo Gomes Reis.



Promovido
como “o maior evento no Brasil de inclusão social”, a proposta da iniciativa é
oferecer condições para as pessoas repensarem suas convicções e dar voz aos
grupos que seguem marginalizados na sociedade. Para isso, serão realizadas
diferentes manifestações artísticas, culturais e educacionais. No local, o
público poderá participar de oficinas, assistir shows e esquetes de teatro,
participar de palestras, ver desfiles e apreciar exposições.


O
destaque da programação, que você pode conhecer abaixo na íntegra, é o concurso
Miss Prostituta 2013 e concurso Miss Pantera Transex 2013, ambos contarão com
desfile das candidatas e júri, no melhor estilo concurso de beleza. “Várias
travestis estão sendo assassinadas e a população precisa saber que são pessoas
com sonhos, projetos e ideais”, observa Luiza Pfeiffer, presidente da Asstrav
(Associação dos Travestis e Transexuais de Minas Gerais), Luiza Pfeiffer).




PROGRAMAÇÃO
DIA SEM PRECONCEITO


1º dia –
27 de setembro (sexta-feira)


- 18h –
Inauguração do núcleo “Inclusão Social Uai”, no 4º piso do mall, às 18h.

- 18h – Exposição fotográfica “Travessia” do fotógrafo e artista Lucas Ávila.

- 20h – Concurso Miss Pantera Transex 2013.


2º dia –
28 de setembro (sábado)


- 9h30



Concentração na Praça da Estação

- Cortejo com a presença de várias entidades. O grupo seguirá da Praça até o
Uai Shopping, acompanhados pela bateria lata Rick Black.

- Exposição de artesanato indígena da Tribo Pataxó.

- Exposição e Mostra de Grafite.

- Exposição de artes plásticas – José Alberto Luciano.


Início
das atividades no palco principal


-11h


-
Palestra da APMMBH – Pastoral da Mulher de Belo Horizonte

- Atração artística – Cris do Morro e Banda

- Bateria de Lata Rick Black

- Tom Nascimento (voz e violão)


14h




- O
locutor da rádio Alvorada, Bell Augusto – assume a apresentação do festival a
partir das 14h.

- Apresentação Guarda do Congado de Nossa Senhora de São Sebastião.

- Desfile masculino da grife Sérgio Fitness.

- Show banda Tchos Pires.


19h às
19h30 –


-
Palestra com o advogado criminalista Dr. Ércio Quaresma – “A superação da
dependência do crack e a descriminação e preconceito sofrido pelos usuários depois
do processo de cura da readaptação familiar e social”.


- 19h30
às 20h – Palestra Celso Athayde –um dos fundadores da Cufa – Central Única de
Favelas do Rio de Janeiro.


- 20h –
Desfile da grife Daspu – criada pela Ong Davida em 2005, a grife ficou famosa
por dar visibilidade às prostitutas.

Encerramento – Concurso Miss Prostituta 2013.







VENHA FAÇA  PARTE DE UNS DOS MAIORES EVENTOS DO MUNDO PARADA G.L.S

A FAVOR DA LIBERDADE E IGUALDADE

DE TODOS.  







CALENDARIO DE 2013



MAIO

           



- 2 ª Parada LGBT de Maringá



Local: Maringá, PR, Brasil



Data: 13/05 – 19/05



Em sua primeira edição, a Parada de Maringá reuniu cerca
de 8 mil pessoas. A expectativa é que o público deste ano seja ainda
maior. Palestras e conferências sobre direitos LGBTs acontecem durante a
 semana do evento, além de festas especiais e a Parada, que fecha a
semana. A concentração este ano acontece às 14h.




JUNHO

           



- 17ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo





Local: São Paulo, SP, Brasil



Data: 27/05 – 02/06



Considerada a maior do mundo, a Parada do Orgulho LGBT de
 São Paulo é o evento que mais atrai turistas à capital paulista. As
atrações acontecem em toda a cidade durante a semana, com debates,
palestras, mostras de filme e festas especiais. A Parada acontece no
último dia, domingo, na Avenida Paulista. O tema desta edição será “Para
 o armário, nunca mais! – União e conscientização na luta contra a
homofobia”.






JULHO



- 18ª Parada do Orgulho LGBT do Rio de Janeiro



Local: Rio de Janeiro, RJ, Brasil



Data: 01/07 - 07/07*



Segundo a Associação Brasileira de Turismo para Gays (ABRATGLS), a última
edição da Parada Gay do Rio de Janeiro reuniu cerca de 700 mil pessoas na orla
de Copacabana. Durante a semana que antecede a Parada, acontecem premiações,
shows e festas voltados para o público LGBT. Este ano, o evento comemora o 20º
aniversário do Grupo Arco-Íris, organizador da Parada.




*Os organizadores ainda aguardam pela aprovação da Prefeitura do Rio de
Janeiro
 






JULHO







- 16ª Parada do Orgulho LGBT de Belo Horizonte



Local: Belo Horizonte, MG, Brasil



Data: 15/07 - 21/07



De acordo com os organizadores, a última edição da Parada Gay de Belo
Horizonte reuniu por volta de 60 mil pessoas. Além da Parada, a capital mineira
recebe também a Semana BH sem Homofobia, uma semana com debates, seminários e
eventos artísticos com temáticas LGBT.




AGOSTO




- 1ª GaymerX




Local: São Francisco, Califórnia, EUA




Data: 02/08 - 03/08




A primeira convenção do mundo a ser organizada por  crowdfunding
 (quando pessoas comuns fazem doações para um projeto sair do papel) tem como
foco a cultura geek LGBT. 





- 11ª Parada do Orgulho Gay de Juiz de Fora




Local: Juiz de Fora, MG, Brasil




Data: 17/08




A cidade de Juiz de Fora é conhecida por suas ações contra a homofobia.
Diversos debates e palestras são organizados durante a semana, além de festas
especiais. A Parada acontece no sábado (17).






SETEMBRO




- 12ª Parada da Diversidade de Salvador

Local: Salvador, BA, Brasil

Data: 08/09

Salvador é palco de uma das maiores paradas gays do Brasil, levando cerca de
1 milhão de pessoas às ruas em sua última edição. A Parada acontece sempre no
primeiro domingo do mês e conta com uma semana de eventos voltados para o
público LGBT.


- 8ª Parada da Diversidade de Florianópolis

Local: Florianópolis, SC, Brasil
Data: 08/09

A Parada da Diversidade é o 2º maior evento de Florianópolis e reuniu cerca
de 60 mil pessoas em 2012. Durante semana que precede a Parada, além de debates
e eventos culturais específicos para o público LGBT, também ocorrem premiações
para homenagear personalidades e empresas que apoiam o movimento.





- 12ª Parada da Diversidade do Recife

Local: Recife, PE, BrasilData: 15/09

Desde 2008, o governo de Pernambuco e a Secretaria de Turismo de Recife
trabalham juntos para consolidar a cidade como um destino turístico para os
gays e em 2012, a Parada de Recife reuniu cerca de 600 mil pessoas na orla da
cidade.


- 9ª Parada da Diversidade de Curitiba

Local: Curitiba, PR, Brasil

Data: 29/09
Curitiba é palco da maior Parada LGBT do Paraná. Mais de 100 mil pessoas
foram às ruas da capital paranaense na edição de 2012 para celebrarem a
diversidade e pedirem direitos iguais, além de participarem da programação
especial que acontece durante a semana.


- 11ª Parada do Orgulho LGBT de Belém

Local: Belém, PA, Brasil

Data: 29/09

Com o tema “Militância de Verdade é Movida a Solidariedade”, os
organizadores esperam que o público deste ano supere o da edição anterior, que
reuniu cerca de 800 mil pessoas. Somente no Pará, acontecem cerca de 64 Paradas
durante o ano. Além da Parada, a capital paraense também conta com uma semana
voltada para discussões sobre os direitos LGBT, com eventos artísticos e
culturais.


OUTUBRO

- 13ª Parada Livre de Caxias do Sul

Local: Caxias do Sul, RS, Brasil

Data: 27/10

Em 2012, a Parada Livre de Caxias do Sul levou cerca de 15 mil pessoas às
ruas. No palco principal, artistas se apresentam ao público LGBT. Os organizadores
do evento também disponibilizam transporte gratuito para quem quiser visitar as
Paradas das cidades vizinhas.






NOVEMBRO

- Parada do Orgulho LGBT de Buenos Aires

Local: Buenos Aires, Argentina

Data: A definir

Eleita um dos 10 melhores destinos gays pelo site Trip Advisor, Buenos Aires
é exemplo de luta pelos direitos LGBT no país que foi o primeiro da América
Latina a aprovar o casamento gay. Em sua última edição, a Marcha del Orgullo,
como é chama em espanhol, reuniu cerca de 150 mil pessoas na capital argentina.


TODOS OS EVENTOS ACIMA PODE TER UMA PROBABILIDADE  DE  90%  DE CONFIRMAÇÃO COM ESTADOS CIDADES E PREFEITURAS DE SERÃO REALIZADOS


SE VOCÊ QUER DIVULGAR UM EVENTO A FAVOR DA IGUALDADE, LIBERAÇÃO.  ENTRE EM CONTATO NOSSO SITE É VISTO POR MILHARES DE PESSOAS NO BRASIL E NO MUNDO.


Fonte ig


Em defesa dos direitos de travestis
e transexuais





Nos
documentos oficiais, seu nome ainda é Marcelo Geraldo Nascimento. Para Majorie
Marchi, isso não é um constrangimento monstruoso, na medida em que existem
questões mais urgentes, como o acesso dos travestis e transexuais à saúde,
educação e trabalho. Para adquirir uma aparência condizente com a imagem que
fazia de si mesma, Majorie fez mudanças nos seios, pernas e quadris e, por
conta de transformações corporais sem a acompanhamento colocou em
risco sua saúde. Travesti desde os 13 anos, ela concorda com os resultados da
pesquisa da advogada Miriam Ventura, segundo a qual os direitos de saúde e de
cidadania dos travestis e transexuais são limitados a um seleto grupo
considerado apto a se submeter à cirurgia para mudança da genitália. Hoje à
frente da Associação de Travestis, Transexuais e Transgêneros do Rio de Janeiro
(Astra-Rio) e do projeto Damas, da Secretaria municipal de saude ,
Majorie contou um pouco de sua experiência.


Pode fazer uma breve apresentação sua?


Majorie: Sou Majorie Marchi, brasileira, nascida no
estado do Rio de Janeiro em 13 de dezembro de 1974. Tenho ensino médio completo
e atualmente estou cursando pré-vestibular para ingressar na faculdade de
comunicação social (jornalismo). Sou travesti desde os 13 anos. Sobrevivi da
prostituição dentro e fora do Brasil (Itália, Suíça, França). Em 2003, me
inscrevi em um projeto social (Damas) para tentar uma oportunidade no mercado
formal de trabalho, o que era um antigo sonho de criança – viver como mulher
plenamente, trabalhar, estudar e ter vida em família. Ao término do projeto,
fui empregada e, após passagem por outras atividades, hoje trabalho na
Secretaria municipal Social, no Núcleo de Direitos Humanos, onde
tenho a oportunidade de coordenar a execução do mesmo projeto que mudou a minha
vida, possibilitando a outras ‘trans’ terem a mesma oportunidade. Não
satisfeita, em 2005, junto com um grupo de amigas, resolvi fundar uma ONG
totalmente voltada ao atendimento e à melhoria de vida para os segmentos de
travestis, transexuais e transgêneros do estado do Rio de Janeiro.


Você está à frente da Astra-Rio e do projeto Damas. Explique o que
são essas iniciativas e quais as principais atividades que desenvolve.


Majorie: A Astra-Rio é uma entidade fundada em 29 de
janeiro de 2005 para viabilizar ações e articulações sociais inclusivas para os
segmentos de travestis, transexuais e transgêneros. Em dois anos de fundação
reunimos e associamos 145 travestis e transexuais no Estado do Rio de Janeiro.
Temos ações voltadas para a inclusão escolar, acompanhamento médico,
psicológico e jurídico, oficinas de valorização e elevação da auto-estima e
cursos profissionalizantes. O projeto Damas é uma iniciativa da Prefeitura do
Rio de Janeiro com o objetivo de minimizar as mazelas e a exclusão social de
travestis e transexuais residentes no município, criando uma rede de
oportunidades no mercado formal de trabalho e na vida. O projeto teve sua turma
piloto em 2003, na qual me inscrevi. Fui selecionada para a primeira turma. Ao
término do projeto, os resultados obtidos foram superiores aos esperados. Foi
comprovada a adesão do público-alvo ao projeto, que tem dois módulos. O
primeiro é um mês de capacitação intensiva para o mercado formal de trabalho. O
segundo consiste em um estágio de três meses em empresas, órgãos públicos, ONGs
etc, para adquirir ou reciclar potencialidades e experiências profissionais.
Hoje, o projeto alcança a marca de cem ‘trans’ atendidas e tem, em média, 20
formalmente empregadas. Acredito que o nascimento da Astra-Rio teve como grande
impulso o projeto Damas, que deu uma injeção de ânimo nos nossos sonhos de que
um dia poderíamos ser cidadãs.


Na sua opinião, os transexuais enfrentam hoje no Brasil problemas
de acesso aos serviços públicos de saúde? Por quê?


Majorie: Os problemas enfrentados pelas pessoas
‘trans’ em qualquer área, como saúde, educação e trabalho, têm como fundamento
o preconceito e a intolerância às diversidades, principalmente a uma
diversidade tão desafiadora como é vista a dos travestis e transexuais, que
divergem totalmente do padrão pré-estabelecido do que seria homem ou mulher.
Diferentes de gays e lésbicas, que, caso desejem ou julguem necessário, podem
camuflar a sua sexualidade, travestis e transexuais são rapidamente
identificados. Por isso, muitas vezes fica impossível ter acesso a serviços e
oportunidades ou mesmo ter sua cidadania respeitada. Para sanar essa exclusão,
é necessário que os órgãos de saúde enxerguem todas nós como cidadãs
brasileiras de direito, sem classificar, subdividir e determinar quem tem ou
não direito aos serviços públicos.


A advogada Miriam Ventura, em sua pesquisa de mestrado, analisou
documentos da Justiça e do Conselho Federal de Medicina. Ela não entrevistou
transexuais. Mesmo assim, você disse que se sente inteiramente contemplada
pelos resultados do estudo. Por quê?


Majorie: O fato de Miriam ter pesquisado somente
documentos confirma minha antiga contestação de que a Justiça e a medicina
estão induzindo jovens travestis e transexuais a optarem pela cirurgia de
transgenitalização, para terem direito à modificação corporal, por meio da
terapia de hormônio aplicada para a realização da cirurgia, e também para se
livrarem do constrangimento da documentação masculina. A decisão sobre realizar
a cirurgia de transgenitalização é muito pessoal e importante. Deve ser tomada
conscientemente e não impulsionada pelas necessidades de transformações
corporais seguras, com assistente social ou pela possibilidade da troca de
documentação. O acesso a modificações corporais seguras e à troca de identidade
deve ser direito de todas as identidades ‘trans’ que desejarem e não de um
grupo seleto escolhido por médicos. O fato de Miriam não ter entrevistado
travestis e transexuais elimina qualquer influência ou comprometimento
sentimental. Mesmo assim, o resultado da pesquisa traduz os sentimentos desses
dois segmentos. Ainda hoje incontáveis são os casos de complicações decorrentes
do uso indevido de silicone industrial e da leiga terapia de hormônios,
freqüentes na realidade de travestis e transexuais participantes da Astra-Rio.
Temos jovens travestis que não almejam a cirurgia de transgenitalização e sabem
que provavelmente não passariam nas avaliações psicológicas dos centros de
tratamento para transexuais no serviço público, porque não são consideradas
“verdadeiras transexuais”. Além disso, muitas ‘trans’, principalmente as que
ganham dinheiro na Europa, realizam a cirurgia clandestinamente para obterem o
direito à modificação dos documentos.


Como foi e é a sua relação com o seu corpo, desde a infância?


Majorie: Eu sofria muito na infância por acreditar
que jamais teria uma aparência condizente com a que eu fazia de mim mesma.
Desejava usar vestidos, maquiagem. Sempre me senti menina. Sonhava em ter
quadris e pernas grossas e, principalmente, seios.


Como foi sua experiência com as transformações corporais?


Majorie: Aos 12 anos, conheci outras ‘trans’ e, no
convívio, me foi apresentada à leiga terapia hormonal, que, aos olhos de um
menino ‘trans’ de 12 anos, parecia a solução para um de seus problemas: a
aparência. Dei inicio às minhas transformações corporais. Já aos 17 anos,
cansada das idas e vindas das modificações hormonais, que são temporárias -
você precisa reaplicar constantemente -, resolvi, então, injetar silicone.
Concluí minhas modificações: seios, quadris e pernas. Nestes anos, não tive
problema com a minha utilização de silicone líquido - pura sorte, considerando
o grande número de complicações e óbitos decorrentes desta prática. Em 2000,
retirei o silicone líquido dos seios e coloquei uma prótese de silicone
apropriada. As modificações corporais ocorreram para que eu pudesse viver com
uma aparência condizente com a que eu fazia de mim mesma. Mas, devido às más
condições de higiene, eu não faria de novo, naquelas condições. A grande
maioria das ‘trans’ que conheço recorre às modificações para poder se sentir de
acordo com a imagem que elas fazem de si mesmas. Conheço relatos de complicações
e óbitos por causa desses procedimentos realizados de forma inadequada.


Como é a questão do nome na sua identidade e em outros documentos?


Majorie: Meu nome nos documentos ainda é Marcelo
Geraldo Nascimento, o que, para mim, não chega a ser um constrangimento
monstruoso, mas realmente não aceito que me chamem por este nome em nenhuma
circunstância. Gostaria de poder modificar meus documentos, mas, para mim,
temos outras questões mais emergenciais, como o acesso escolar e o ingresso no
mercado formal de trabalho, para uma auto-sustentabilidade longe das calçadas.


Os problemas identificados pela pesquisadora Miriam Ventura se
encaixam na sua experiência pessoal ou na de outras pessoas com que você
convive?


Majorie: Total e perfeitamente.


Entre os membros da Astra-Rio, esses problemas são recorrentes,
isto é, há muitos indivíduos que desejam fazer transformações parciais do corpo
e trocar de nome, mas encontram dificuldades jurídicas e médicas, na medida em
que não desejam realizar a cirurgia para mudança da genitália?


Majorie: Não posso dar números, pois não realizamos
uma pesquisa sobre esse assunto. Mas essa não é uma realidade só entre membros
da Astra-Rio. Isso se aplica a ‘trans’ de todo o Brasil.


Conhece pessoas que buscaram clínicas no exterior?


Majorie: Este é o caso da grande maioria das
transgenitalizadas brasileiras e de várias do meu ciclo de convivência. A
maioria das ‘trans’ que trabalha na Europa realiza a cirurgia em países como a
Tailândia e Equador, sem ter que passar por estudos. As que têm mais recursos
fazem em Londres.












PROJETO DE LEI




A ideia tem o objetivo de melhorar a segurança delas e evitar problemas
com a população




Um
projeto de Lei estuda a possibilidade de realizar um cadastramento de todos os
travestis e transexuais de Araraquara


A
iniciativa do Projeto de Lei surgiu após reclamações de moradores do Jardim
Martinez e adjacências

Foto: Divulgação


uara. De
autoria do vereador Adilson Vital (PV), em parceria com a Assessoria Especial
de Políticas Públicas para Diversidade Sexual, o objetivo do projeto é aumentar
a segurança e evitar problemas com a população.


O
vereador tomou a iniciativa após ser procurado por diversos moradores do Jardim
Martinez e adjacências, Região Sudeste de Araraquara. Eles reclamam que
travestis e transexuais fazem ponto nas ruas do bairro praticamente nus, fazem
barulho e alguns até usam armas e drogas. “Muitos querem partir para a
repressão pura e simples, envolvendo a Polícia e o Ministério Público, mas isso
não é o ideal”, alegou o vereador.


Com o
cadastramento, a ideia é preencher um questionário com nome, endereço, número
de telefone celular, tipo sanguíneo, se faz uso de drogas e se faz algum tipo
de tratamento médico, entre outras informações.


MODELO - Paulo Tetti, gestor de
Políticas para a Diversidade contou que o modelo já foi adotado em Curitiba,
onde travestis e transexuais foram cadastrados e portam uma carteirinha de
identificação. O gestor também propôs fazer uma palestra com os guardas
municipais e aos profissionais do sexo sobre como agir para melhorar o
relacionamento. “Eles têm que entender que a Guarda Municipal os protege e os
guardas precisam estar preparados para lidar com eles”, disse Tetti.


O
secretário de Segurança Pública, Eli Schiavi, se mostrou favorável à
iniciativa. “Há necessidade de se fazer a identificação e vocês têm todo meu
apoio”, afirmou. “O cadastramento sendo feito pela Assessoria tira o caráter
repressivo. Nossa orientação para a Guarda Municipal é tratar a todos sem
violência, sempre respeitando as pessoas”.


Será estudada a melhor maneira de fazer o cadastramento, como, por
exemplo, se há necessidade de projeto de lei e de quem seria a autoria, se do
vereador ou se partiria do Executivo. “O cadastramento pode ser uma excelente
alternativa, poderá ajudar na segurança delas e da população e evitar futuros
problemas”, concluiu o vereador.















Brasil tem conselhos de direitos
gays só em 5 Estados




Esses
conselhos são os mais recentes, com 2,8 anos de existência em média


publicado
em 15/03/2013 13:57 | Agência Estado


Apenas
cinco Estados brasileiros - Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul,
Goiás e Pará - tinham conselhos para tratar dos direitos de Lésbicas, Gays,
Bissexuais, Travestis e Transexuais em 2012, revela o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) na Pesquisa de Informações Básicas Estaduais
(ESTADIC), divulgada nesta sexta-feira.

Esses
conselhos são os mais recentes, com 2,8 anos de existência em média. Já os
conselhos de educação, os mais antigos entre os 13 tipos listados, existem há
47 anos e estão presentes nas 27 unidades da federação. Depois dos conselhos de
direitos de LGBT, os mais escassos no País são os de Transporte, que existem em
10 Estados, e os de Promoção da Igualdade Racial, que estão em 13. Conselhos
são instâncias que permitem, em tese, maior participação da sociedade na
estrutura da gestão pública.



É a
primeira vez que o IBGE divulga a ESTATISCAS, realizada nos moldes da Pesquisa de
Informações Básicas Municipais. O estudo traz informações sobre as gestões
estaduais a partir da coleta de dados sobre temas como recursos humanos,
conselhos e fundos estaduais, política de gênero, direitos humanos, segurança
alimentar e nutricional e inclusão produtiva.


A pesquisa mostra que apenas São Paulo não tinha órgão ou setor
específico para tratar de políticas de gênero. O Estado, no entanto, possuía o
maior número de delegacias especializadas no atendimento à mulher (121, ante 12
no Rio, por exemplo). Só o Amapá declarou não ter órgão específico para tratar
da política de direitos humanos e seisestados (Rondônia, Amazonas, Roraima,
Amapá, Ceará e Espírito Santo) não tinham canais de denúncia de violação desses
direitos na estrutura do governo estadual.


Além
disso, somente 11 Unidades da Federação tinham planos estaduais e previsão de
recursos específicos para a área de direitos humanos. "Não ter uma
estrutura formal não significa necessariamente que nada é feito. A política
pode ser transversal a outras áreas", diz a gerente da pesquisa, Vânia
Maria Pacheco. A maior parte dos recursos humanos da administração direta era
composta por servidores estatutários: 2 2 milhões de servidores ou 82,7% do
total. Do pessoal ocupado na administração direta, 53,5% tinham nível superior
ou pós-graduação (1,4 milhão de servidores).


Outros
31,9% tinham o nível médio (834,4 mil) e 9,1% (238,6 mil) apenas o ensino
fundamental. A pesquisa também traz um Suplemento de Assistência Social: em
2012, todas as 27 unidades da Federação tinham órgão para tratar de política de
assistência social, mas oito estados não ofertavam nenhum tipo de serviço nessa
área: TO, RN, AL, MG, ES, SP, PR e MT.









Visitas
2.895


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

ATENÇÃO BOLÃO DO BRASILEIRÃO 2015 SERIE A QUEM SERÁ O CAMPEÃO E COM QUANTOS PONTOS EX: AVAÍ 62 PONTOS PARTICIPE ATT: EQUIPE DO G.S.N

▲ Voltar ao Topo